Vem aí o ¨GPS¨ europeu !
Nova constelação de satélites disponibilizará dados mais precisos para a indústria offshore, dando maior segurança às operações de navios e plataformas.
A partir de 2014 começa a operar comercialmente uma nova constelação de satélites, composta de 30 unidades, chamada Galileo.
Segundo especialistas, o novo sistema, que teve seu segundo par de satélites lançado para validação em Outubro passado, irá beneficiar a indústria offshore por oferecer dados mais precisos, garantindo maior segurança às operações em alto-mar.
O fornecimento de informações mais acuradas, com precisão sub-centimétrica, é uma das principais expectativas que cercam o programa da Agência Espacial Europeia, que é coordenado pela Comissão Europeia.
E ao contrário dos sistemas de posicionamento convencionais: GPS e Glonass, controlados pelas forças armadas dos EUA e da Rússia, respectivamente, o Galileo não deverá criar restrições ao acesso civil.
Além disso, será interoperável com o GPS e o Glonass, mas se mantendo independente dos dois.
Para o diretor técnico, André Wiermann da provedora de softwares de navegação Quetzal, a oferta de novos sistemas de satélites é sempre interessante, pois é uma alternativa a mais para os usuários.
¨Não se fica preso a um só sistema. Se um falha, passa-se para outro. Por isso muitos receptores hoje têm capacidade para receber sinais tanto GPS como Glonass¨, observa.
Restrições:
Apesar da boa expectativa, especialistas ressaltam que o programa poderá ter certos limites.
O primeiro deles é que os usuários terão de pagar pelo sinal do Galileo.
(Com o GPS e o Glonass, paga-se apenas pelo receptor).
Isso, porém, não deverá ser grande problema para as embarcações offshore, uma vez que as operadoras utilizam atualmente o DGPS - Differential Global Positioning System, que é um sistema auxiliar do GPS e também é pago.
Outra dúvida envolve a real autonomia comercial do programa europeu, considerando-se a preocupação do continente quanto a ameaças terroristas.
A Constelação Galileo:
Satélites previstos:
32 unidades, sendo 30 em órbita e dois no solo para eventual substituição.
Investimento previsto:
7 bilhões de Euros.
Altura média da órbita:
23.222 Km.
Fabricantes:
OHB System AG e EADS-Astrium
GmBH (Alemanha)
Serviço de lançamento:
Arianespace e Astrium SAS (França).
Suporte, infraestrutura, operação e controle:
SpaceOpal (Portugal)
ThalesAleniaSpace (Itália)
ThalesAlenia (França)
Astrium (Reino Unido)
Base de lançamento:
Porto Espacial Europeu, em Kourou, na Guiana Francesa.
Combustível usado:
Hidrazina (líquido similar à amônia).
Fonte:
Brasil Energia Petróleo & Gás
og.brasilenergia.com.br
Nova constelação de satélites disponibilizará dados mais precisos para a indústria offshore, dando maior segurança às operações de navios e plataformas.
A partir de 2014 começa a operar comercialmente uma nova constelação de satélites, composta de 30 unidades, chamada Galileo.
Segundo especialistas, o novo sistema, que teve seu segundo par de satélites lançado para validação em Outubro passado, irá beneficiar a indústria offshore por oferecer dados mais precisos, garantindo maior segurança às operações em alto-mar.
O fornecimento de informações mais acuradas, com precisão sub-centimétrica, é uma das principais expectativas que cercam o programa da Agência Espacial Europeia, que é coordenado pela Comissão Europeia.
E ao contrário dos sistemas de posicionamento convencionais: GPS e Glonass, controlados pelas forças armadas dos EUA e da Rússia, respectivamente, o Galileo não deverá criar restrições ao acesso civil.
Além disso, será interoperável com o GPS e o Glonass, mas se mantendo independente dos dois.
Para o diretor técnico, André Wiermann da provedora de softwares de navegação Quetzal, a oferta de novos sistemas de satélites é sempre interessante, pois é uma alternativa a mais para os usuários.
¨Não se fica preso a um só sistema. Se um falha, passa-se para outro. Por isso muitos receptores hoje têm capacidade para receber sinais tanto GPS como Glonass¨, observa.
Restrições:
Apesar da boa expectativa, especialistas ressaltam que o programa poderá ter certos limites.
O primeiro deles é que os usuários terão de pagar pelo sinal do Galileo.
(Com o GPS e o Glonass, paga-se apenas pelo receptor).
Isso, porém, não deverá ser grande problema para as embarcações offshore, uma vez que as operadoras utilizam atualmente o DGPS - Differential Global Positioning System, que é um sistema auxiliar do GPS e também é pago.
Outra dúvida envolve a real autonomia comercial do programa europeu, considerando-se a preocupação do continente quanto a ameaças terroristas.
A Constelação Galileo:
Satélites previstos:
32 unidades, sendo 30 em órbita e dois no solo para eventual substituição.
Investimento previsto:
7 bilhões de Euros.
Altura média da órbita:
23.222 Km.
Fabricantes:
OHB System AG e EADS-Astrium
GmBH (Alemanha)
Serviço de lançamento:
Arianespace e Astrium SAS (França).
Suporte, infraestrutura, operação e controle:
SpaceOpal (Portugal)
ThalesAleniaSpace (Itália)
ThalesAlenia (França)
Astrium (Reino Unido)
Base de lançamento:
Porto Espacial Europeu, em Kourou, na Guiana Francesa.
Combustível usado:
Hidrazina (líquido similar à amônia).
Fonte:
Brasil Energia Petróleo & Gás
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Tecnologia