Olá amigos e leitores do Blog do Gilson Eletricista.
Muitos de vocês já devem ter observado a grande quantidade de placas fixadas nas fachadas e portões dos prédios e condomínios, informando que estas edificações estão fazendo auto vistorias.
Por quê estas vistorias estão sendo feitas ?
Agora é Lei.
Como a Prefeitura não tem como vistoriar todos os imóveis do Município do Rio de Janeiro, foi criado o Decreto Municipal 37.426/2013 e que diz no Artigo 10º:
A responsabilidade pela segurança dos prédios e de suas instalações é do Condomínio (...) respondendo civil e criminalmente por danos que a falta de reparos oi de manutenção da edificação venha a causar a moradores ou a terceiros.
Vistoria de Imóvel:
Já está em vigor à nova Lei Complementar 126, de Março de 2013 e a Lei Estadual 6.400 de 05 de Março, que instituem a obrigatoriedade de realização de vistorias técnicas nas edificações existentes no Município do Rio de Janeiro.
Para quê servem estas vistorias ?
Servem para detectar falhas estruturais naturais ou causadas por obras em apartamentos.
Nestas vistorias, o olhar profissional do Engenheiro ou Arquiteto, registrará todas as irregularidades estruturais, elétricas, gás, água, combate à incêndio, escadas de serviço, rotas de fuga, iluminação de emergência, obras e construções irregulares nas unidades e nas áreas comuns, etc.
Tragédias como o desabamento de um prédio inteiro, no centro do Rio de Janeiro, poderiam ser evitados.
Hoje em dia, para alguém fazer uma obra ou reforma em seu imóvel, antes de iniciar a obra, o projeto deverá ser apresentado com cópia ao síndico e este projeto deverá ter um responsável técnico, com ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
Está cópia será assinada e carimbada pelo síndico e será arquivada.
Esta prática de quem manda na minha casa sou eu, acabou.
Comentário Pessoal:
Como circulo em uma grande quantidade de prédios e condomínios, posso observar diariamente várias situações irregulares e perigosas:
- Sistemas de iluminação de emergência que não funcionam.
- Escadas de serviço sem corrimão.
- Escadas de serviço com degraus escorregadios e, pasmem, encerados.
- Fiações elétricas sem eletrodutos.
- Quadros de Luz, sem disjuntor Geral.
- Quadros de Luz, com poucos disjuntores e com vários circuitos elétricos sendo compartilhados por um mesmo disjuntor.
Por exemplo:
Um disjuntor de 20 A, com fiações de 2,5 mm² e ao mesmo tempo com fiações mais finas de 1,5 mm² e 1,0 mm², ou seja as fiações mais finas estão desprotegidas.
- Fiações elétricas, de antena coletiva e de circuitos de câmeras de segurança, amarrados em tubulações externas de gás.
- Cabo de para-raios passando próximo de tubulações externas de gás.
- Cabos de interfones, sem tubulações próprias e amarrados em eletrodutos de eletricidade e de gás.
- Tubulações externas de gás, servindo de apoio para guardar latas de tinta, escadas, material de limpeza, latas vazias, pedaços de madeiras e sobras de tubos diversos.
- Colunas de sustentação do prédio, com trincas e vergalhões expostos.
- Grande quantidade de aparelhos de ar condicionado, sem dreno coletivo e pingando na via pública.
- Obras irregulares dentro dos apartamentos.
A mais recente criada e oferecida por empreiteiros e pedreiros autônomos é diminuir em 10 cm a espessura das paredes e colunas de sustentação de banheiros e áreas de serviço para aumentar o espaço interno.
- Instaladores de aquecedores à gás, quando têm de conduzir o duto de alumínio do aparelho até a janela, fazem um buraco na viga de sustentação para que este duto atravesse a viga.
Estes dutos costumam ter diâmetros de 15 a 20 cm.
- Pedreiros quando são contratados para instalar um aparelho de ar condicionado em uma parede abaixo de uma janela, se deparam com uma viga de amarração lateral e cortam todos os vergalhões e o concreto.
- Sistemas de combate à incêndio, com mangueiras furadas e apodrecidas.
- Registros de água para combate à incêndio, que não abrem ou estão travados.
- Extintores descarregados e que não funcionam.
- Extintores que funcionam, mas que ninguém sabe como utilizá-los, por falta de treinamento.
- PCs de Luz, com chaves elétricas tipo faca, com fusíveis de papelão, de 1940.
- PIs de gás, com forte odor de gás (vazamentos).
- Elevadores com luz de emergência, que não funciona, por defeito ou por falta de carga.
- Aparelhos de ar condicionado de janela, completamente apodrecidos e com suportes de apoio quebrados ou soltos.
- Vasos com plantas apoiados em beiradas de janelas.
- Varandas transformadas em cômodos, com um peso para o qual não foi projetada para suportar.
- Coberturas, criando construções anexadas e irregulares.
- Obras em apartamentos, que retiram paredes de sustentação, diminuem largura de colunas e vigas.
- Garagens sem nenhuma ventilação natural ou forçada, e com grande quantidade de gases poluentes.
Há moradores que nunca retiram seus veículos, porém regularmente ligam o motor e ficam acelerando por vários minutos, para evitar que o motor cole, por falta de uso.
- Sistema de para-raios instalado e inoperante por falta de manutenção preventiva e corretiva.
- Edifícios que não possuem rampa de acesso para cadeirantes e macas.
- Etc...
Autor do texto e das fotos:
Gilson Carlos Pessanha
Visite e curta a minha página no facebook.com/GilsonEletricista
Muitos de vocês já devem ter observado a grande quantidade de placas fixadas nas fachadas e portões dos prédios e condomínios, informando que estas edificações estão fazendo auto vistorias.
Por quê estas vistorias estão sendo feitas ?
Agora é Lei.
Como a Prefeitura não tem como vistoriar todos os imóveis do Município do Rio de Janeiro, foi criado o Decreto Municipal 37.426/2013 e que diz no Artigo 10º:
A responsabilidade pela segurança dos prédios e de suas instalações é do Condomínio (...) respondendo civil e criminalmente por danos que a falta de reparos oi de manutenção da edificação venha a causar a moradores ou a terceiros.
Vistoria de Imóvel:
Já está em vigor à nova Lei Complementar 126, de Março de 2013 e a Lei Estadual 6.400 de 05 de Março, que instituem a obrigatoriedade de realização de vistorias técnicas nas edificações existentes no Município do Rio de Janeiro.
Para quê servem estas vistorias ?
Servem para detectar falhas estruturais naturais ou causadas por obras em apartamentos.
Nestas vistorias, o olhar profissional do Engenheiro ou Arquiteto, registrará todas as irregularidades estruturais, elétricas, gás, água, combate à incêndio, escadas de serviço, rotas de fuga, iluminação de emergência, obras e construções irregulares nas unidades e nas áreas comuns, etc.
Tragédias como o desabamento de um prédio inteiro, no centro do Rio de Janeiro, poderiam ser evitados.
Hoje em dia, para alguém fazer uma obra ou reforma em seu imóvel, antes de iniciar a obra, o projeto deverá ser apresentado com cópia ao síndico e este projeto deverá ter um responsável técnico, com ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
Está cópia será assinada e carimbada pelo síndico e será arquivada.
Esta prática de quem manda na minha casa sou eu, acabou.
Comentário Pessoal:
Como circulo em uma grande quantidade de prédios e condomínios, posso observar diariamente várias situações irregulares e perigosas:
- Sistemas de iluminação de emergência que não funcionam.
- Escadas de serviço sem corrimão.
- Escadas de serviço com degraus escorregadios e, pasmem, encerados.
- Fiações elétricas sem eletrodutos.
- Quadros de Luz, sem disjuntor Geral.
- Quadros de Luz, com poucos disjuntores e com vários circuitos elétricos sendo compartilhados por um mesmo disjuntor.
Por exemplo:
Um disjuntor de 20 A, com fiações de 2,5 mm² e ao mesmo tempo com fiações mais finas de 1,5 mm² e 1,0 mm², ou seja as fiações mais finas estão desprotegidas.
- Fiações elétricas, de antena coletiva e de circuitos de câmeras de segurança, amarrados em tubulações externas de gás.
- Cabo de para-raios passando próximo de tubulações externas de gás.
- Cabos de interfones, sem tubulações próprias e amarrados em eletrodutos de eletricidade e de gás.
- Tubulações externas de gás, servindo de apoio para guardar latas de tinta, escadas, material de limpeza, latas vazias, pedaços de madeiras e sobras de tubos diversos.
- Colunas de sustentação do prédio, com trincas e vergalhões expostos.
- Grande quantidade de aparelhos de ar condicionado, sem dreno coletivo e pingando na via pública.
- Obras irregulares dentro dos apartamentos.
A mais recente criada e oferecida por empreiteiros e pedreiros autônomos é diminuir em 10 cm a espessura das paredes e colunas de sustentação de banheiros e áreas de serviço para aumentar o espaço interno.
- Instaladores de aquecedores à gás, quando têm de conduzir o duto de alumínio do aparelho até a janela, fazem um buraco na viga de sustentação para que este duto atravesse a viga.
Estes dutos costumam ter diâmetros de 15 a 20 cm.
- Pedreiros quando são contratados para instalar um aparelho de ar condicionado em uma parede abaixo de uma janela, se deparam com uma viga de amarração lateral e cortam todos os vergalhões e o concreto.
- Sistemas de combate à incêndio, com mangueiras furadas e apodrecidas.
- Registros de água para combate à incêndio, que não abrem ou estão travados.
- Extintores descarregados e que não funcionam.
- Extintores que funcionam, mas que ninguém sabe como utilizá-los, por falta de treinamento.
- PCs de Luz, com chaves elétricas tipo faca, com fusíveis de papelão, de 1940.
- PIs de gás, com forte odor de gás (vazamentos).
- Elevadores com luz de emergência, que não funciona, por defeito ou por falta de carga.
- Aparelhos de ar condicionado de janela, completamente apodrecidos e com suportes de apoio quebrados ou soltos.
- Vasos com plantas apoiados em beiradas de janelas.
- Varandas transformadas em cômodos, com um peso para o qual não foi projetada para suportar.
- Coberturas, criando construções anexadas e irregulares.
- Obras em apartamentos, que retiram paredes de sustentação, diminuem largura de colunas e vigas.
- Garagens sem nenhuma ventilação natural ou forçada, e com grande quantidade de gases poluentes.
Há moradores que nunca retiram seus veículos, porém regularmente ligam o motor e ficam acelerando por vários minutos, para evitar que o motor cole, por falta de uso.
- Sistema de para-raios instalado e inoperante por falta de manutenção preventiva e corretiva.
- Edifícios que não possuem rampa de acesso para cadeirantes e macas.
- Etc...
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Gilson Carlos Pessanha
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Obrigado pelas dicas!
ResponderExcluirhttp://riodejaneirovistoria.wordpress.com
obrigado!
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