Olá nobres amigos e iluminados leitores do Blog do Gilson Eletricista.
Este é mais um dos incríveis e chatos contos da série ¨Contos do Gilson Eletricista¨.
Já existem publicados + de 70 contos.
Daria até para imprimir um pequeno livro e dar de brinde para cegos lerem.
E por falar em cegueira ou deficiência visual acentuada...
A resistência eterna.
Uma nova cliente me foi indicada.
Ela estava com problemas no chuveiro elétrico do banheiro da Suite.
Este antigo chuveiro, constantemente queimava a resistência.
Ela sempre pedia socorro ao faxineiro do condomínio, para realizar a troca.
Na última vez, ele disse que solucionaria de vez, este problema das constantes queimas das resistências:
Colocaria uma resistência eterna.
Ela relatou, que realmente, nunca mais a resistência queimou, embora ela achasse que o chuveiro, não esquentava muito bem.
Como estamos no Verão, e como este apartamento, ficava localizado no penúltimo andar, a água da caixa de água, vinha morna.
Com a chegada de uma frente fria, a senhorinha (cega), não estava mais conseguindo tomar um banho morno e achou que a tal resistência eterna, havia
terminado o prazo de duração.
Eu informei, que só conhecia resistência normal e blindada.
Como este chuveiro é de difícil desmontagem e as fiações estavam chegando por trás dele, resolvi, primeiramente verificar se a tensão de 220 volts estava saindo do disjuntor bipolar, no Quadro de Disjuntores.
Bastou soltar 4 parafusos e medi os 220 volts, na entrada e na saída deste disjuntor.
Aproveitei este momento e vistoriei todo o quadro.
Nada encontrando de anormal, recoloquei os 4 parafusos e voltei ao chuveiro.
O controle de temperaturas estava girando frouxamente.
Havia um pequeno vazamento no encaixe da mangueira do desviador.
Removi a caixa externa e verifiquei que os contatos móveis estavam bem desgastados pelo tempo de uso.
Ao retirar o espalhador, para ter acesso a tal resistência eterna, surpresa:
O faxineiro retirou a resistência !!!
Os encaixes da resistência estavam cobertos de zinabre.
Esta era a causa das constantes queimas das novas reistências.
Dica:
Sempre que for trocar uma resistência, desligue o disjuntor no Quadro de Luz.
Dica:
Com o auxílio de uma lixa de unha feminina, retire a camada de zinabre dos contatos, antes de instalar a nova resistência.
A senhorinha (cega) pediu para a empregada trazer uma resistência nova deste antigo chuveiro e um chuveiro novo Advanced 6.800w x 220 volts.
Orientei, que devido aos vários defeitos existentes, era melhor instalar o chuveiro novo e devolver a resistência na loja onde foi adquirida.
Perguntei aonde está este faxineiro ?
Foi mandado embora...
Comentário Pessoal:
Enganar uma criança pequena e uma senhora idosa (cega) é muito fácil.
Porém, lá em cima, existe um Olho Divino, que tudo vê e que tudo sabe...
E, lá na frente, este faxineiro, cai na rua e quebra o pé.
Após ser atendido no Hospital, pega a receita dos remédios e se dirige até a farmácia mais próxima.
Lá chegando, pede a nota para pagar e, surpresa:
O valor é exatamente o mesmo valor cobrado para instalar a tal resistência eterna...
Este é mais um dos incríveis e chatos contos da série ¨Contos do Gilson Eletricista¨.
Já existem publicados + de 70 contos.
Daria até para imprimir um pequeno livro e dar de brinde para cegos lerem.
E por falar em cegueira ou deficiência visual acentuada...
A resistência eterna.
Uma nova cliente me foi indicada.
Ela estava com problemas no chuveiro elétrico do banheiro da Suite.
Este antigo chuveiro, constantemente queimava a resistência.
Ela sempre pedia socorro ao faxineiro do condomínio, para realizar a troca.
Na última vez, ele disse que solucionaria de vez, este problema das constantes queimas das resistências:
Colocaria uma resistência eterna.
Ela relatou, que realmente, nunca mais a resistência queimou, embora ela achasse que o chuveiro, não esquentava muito bem.
Como estamos no Verão, e como este apartamento, ficava localizado no penúltimo andar, a água da caixa de água, vinha morna.
Com a chegada de uma frente fria, a senhorinha (cega), não estava mais conseguindo tomar um banho morno e achou que a tal resistência eterna, havia
terminado o prazo de duração.
Eu informei, que só conhecia resistência normal e blindada.
Como este chuveiro é de difícil desmontagem e as fiações estavam chegando por trás dele, resolvi, primeiramente verificar se a tensão de 220 volts estava saindo do disjuntor bipolar, no Quadro de Disjuntores.
Bastou soltar 4 parafusos e medi os 220 volts, na entrada e na saída deste disjuntor.
Aproveitei este momento e vistoriei todo o quadro.
Nada encontrando de anormal, recoloquei os 4 parafusos e voltei ao chuveiro.
O controle de temperaturas estava girando frouxamente.
Havia um pequeno vazamento no encaixe da mangueira do desviador.
Removi a caixa externa e verifiquei que os contatos móveis estavam bem desgastados pelo tempo de uso.
Ao retirar o espalhador, para ter acesso a tal resistência eterna, surpresa:
O faxineiro retirou a resistência !!!
Os encaixes da resistência estavam cobertos de zinabre.
Esta era a causa das constantes queimas das novas reistências.
Dica:
Sempre que for trocar uma resistência, desligue o disjuntor no Quadro de Luz.
Dica:
Com o auxílio de uma lixa de unha feminina, retire a camada de zinabre dos contatos, antes de instalar a nova resistência.
A senhorinha (cega) pediu para a empregada trazer uma resistência nova deste antigo chuveiro e um chuveiro novo Advanced 6.800w x 220 volts.
Orientei, que devido aos vários defeitos existentes, era melhor instalar o chuveiro novo e devolver a resistência na loja onde foi adquirida.
Perguntei aonde está este faxineiro ?
Foi mandado embora...
Comentário Pessoal:
Enganar uma criança pequena e uma senhora idosa (cega) é muito fácil.
Porém, lá em cima, existe um Olho Divino, que tudo vê e que tudo sabe...
E, lá na frente, este faxineiro, cai na rua e quebra o pé.
Após ser atendido no Hospital, pega a receita dos remédios e se dirige até a farmácia mais próxima.
Lá chegando, pede a nota para pagar e, surpresa:
O valor é exatamente o mesmo valor cobrado para instalar a tal resistência eterna...
Autor do texto e das fotos: Gilson Carlos Pessanha